📉 Governo Lula rejeita proposta dos EUA de classificar PCC e CV como terroristas
O governo brasileiro recusou um pedido oficial dos Estados Unidos para reconhecer o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas. A proposta permitiria aplicar sanções internacionais, prisões e investigações conjuntas com base no direito internacional.
🇺🇸 O que os EUA queriam?
Os EUA queriam incluir PCC e CV em sua lista de organizações terroristas estrangeiras. Isso daria base legal para:
- Bloqueio de ativos no exterior
- Facilidade na extradição de líderes
- Investigações conjuntas com FBI e DEA
Segundo o FBI, as facções já atuam em 12 estados americanos, incluindo Nova York, Flórida e Texas.
🇧🇷 Por que o Brasil recusou?
Porque a Lei Antiterrorismo brasileira exige motivação política ou ideológica para essa classificação. Como PCC e CV têm motivação financeira (lucro), o governo optou por tratá-los como “facções criminosas comuns”.
🔍 O que isso significa?
Na prática, a recusa limita o combate internacional ao crime organizado e impede a aplicação de sanções mais duras. Enquanto isso, as facções se armam, expandem sua atuação e se conectam a redes criminosas globais.
💬 Opinião Onda de Lucro
Essa decisão mostra conivência institucional disfarçada de tecnicismo jurídico. Em vez de adaptar a legislação ou enfrentar o problema de frente, o Estado finge que o crime não atravessou fronteiras.
Facções que atuam fora do país, com armamento pesado e influência política local, já ultrapassaram qualquer definição simplista de “organização criminosa”.
📌 Conclusão
Enquanto o governo nega a gravidade da ameaça, o Brasil perde força no combate ao crime transnacional.
Quando o Estado se omite, o crime ocupa o espaço.
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