Você não precisa ganhar muito para começar a investir.
Com planejamento e estratégia, é possível fazer seu dinheiro render — mesmo ganhando um salário mínimo.
Neste artigo, montamos carteiras de investimentos realistas para diferentes faixas de renda, de 1 até 5 salários mínimos. São sugestões práticas e escaláveis, ideais para quem quer sair da estagnação e começar a construir patrimônio, mesmo com pouco.
Por que investir mesmo ganhando pouco?
A verdade dura é simples: quem não investe, perde dinheiro para a inflação.
Guardar dinheiro na poupança ou deixar parado na conta corrente é um erro que impede a construção de riqueza no longo prazo.
Mesmo valores baixos, como R$150 por mês, podem gerar bons resultados com o tempo. O segredo está na consistência e na estratégia.
Carteiras de investimento por faixa de renda:
Quem ganha 1 salário mínimo (R$1.412 em 2025)
Aporte mensal sugerido: R$100 a R$150
Objetivo: Construir uma reserva de emergência e aprender a investir com segurança.
Composição sugerida:
60% Tesouro Selic (liquidez e segurança)
20% Criptomoedas (via corretoras confiáveis, valores baixos)
20% Fundo DI ou CDB com liquidez diária
Meta: Acumular 3 a 6 meses de despesas fixas e se familiarizar com os investimentos.
Quem ganha 2 salários mínimos
Aporte sugerido: R$200 a R$300
Objetivo: Começar a diversificar e pensar em investimentos de médio prazo.
Composição:
50% Tesouro Selic
20% Fundos Imobiliários (FIIs)
20% Ações ou ETFs
10% Criptoativos
Quem ganha 3 salários mínimos
Aporte sugerido: R$300 a R$450
Objetivo: Consolidar a reserva e construir patrimônio com mais exposição ao risco.
Composição:
30% Tesouro IPCA ou Selic
30% Ações (via ETFs ou boas empresas)
20% FIIs
20% Cripto e alternativos
Quem ganha 4 salários mínimos
Aporte sugerido: R$500 a R$700
Objetivo: Focar em geração de renda passiva e valorização patrimonial.
Composição:
25% Tesouro IPCA
35% Ações (com foco em dividendos)
25% FIIs
15% Cripto e investimentos internacionais
Quem ganha 5 salários mínimos
Aporte sugerido: R$700 a R$1000
Objetivo: Alocação avançada com foco em independência financeira no longo prazo.
Composição:
20% Renda fixa (Tesouro IPCA, CDBs, LCIs)
40% Ações e ETFs (Brasil + EUA)
25% FIIs e BDRs
15% Criptomoedas, REITs e ouro tokenizado
Conclusão: o melhor investimento é aquele que cabe no seu bolso
O mais importante não é quanto você investe, mas começar a investir o quanto antes.
Com planejamento, mesmo quem ganha pouco pode construir uma carteira sólida e alcançar a tão sonhada liberdade financeira.
Não espere ganhar mais para começar. Comece pequeno, mas comece hoje.
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