As 3 maiores criptomoedas de 2025: Onde está o dinheiro (e o risco)

Em abril de 2025, o mercado cripto ultrapassou novamente a marca de US$ 2 trilhões em valor total. Mas se engana quem pensa que esse crescimento está distribuído entre milhares de projetos. Pelo contrário: a maior parte do capital está concentrada em três criptomoedas.

Neste artigo, vamos mostrar quais são essas líderes, por que elas dominam e, principalmente, o que os dados escondem por trás do brilho do valor de mercado.

🥇 1º Lugar – Bitcoin (BTC)

  • Valor de mercado: +US$ 1,3 trilhão
  • Narrativa dominante: Ouro digital
  • Oferta máxima: 21 milhões de BTC
  • Ponto forte: Segurança, escassez e descentralização

O Bitcoin continua sendo o rei absoluto do mercado. Criado em 2009, é hoje a criptomoeda mais segura e resistente à censura já criada. Nenhuma empresa ou governo o controla, e sua política monetária é imutável.

Mas nem tudo são flores. A escalabilidade ainda é um problema: a rede processa poucas transações por segundo e depende de soluções como Lightning Network para pagamentos rápidos.

Além disso, o Bitcoin não é voltado para contratos inteligentes ou aplicações complexas. Ele é, essencialmente, um ativo monetário de longo prazo, pensado para quem acredita na descentralização como proteção contra inflação e controle estatal.

🥈 2º Lugar – Ethereum (ETH)

  • Valor de mercado: +US$ 400 bilhões
  • Narrativa dominante: Computador mundial
  • Tecnologia: Smart contracts, DeFi, NFTs
  • Ponto forte: Ecossistema e inovação constante

Ethereum revolucionou o mercado ao permitir que qualquer pessoa criasse aplicativos descentralizados. É a base da maior parte do setor DeFi e dos NFTs, e sua transição para o Proof of Stake trouxe ganhos em eficiência energética.

Porém, o Ethereum tem dois problemas sérios:

  • Centralização na validação: Os maiores validadores são grandes players e empresas, o que compromete a narrativa descentralizada.
  • Taxas de transação (gas fees): Mesmo após atualizações como o Dencun, as taxas ainda oscilam e afastam usuários iniciantes.

Apesar disso, o ETH segue como um dos ativos mais sólidos para quem aposta na infraestrutura da nova internet descentralizada.

🥉 3º Lugar – BNB (Binance Coin)

  • Valor de mercado: +US$ 90 bilhões
  • Narrativa dominante: Token de utilidade da Binance
  • Ponto forte: Velocidade, baixo custo e queima periódica de tokens

O BNB surgiu como um token de desconto dentro da exchange Binance, mas hoje é o combustível da BNB Smart Chain, uma rede rápida, barata e muito utilizada por desenvolvedores de aplicativos descentralizados.

O problema? Centralização extrema.

A Binance controla diretamente a emissão, queima e uso do BNB. Além disso, a própria BNB Chain é amplamente gerida pela empresa. Isso faz com que o BNB funcione mais como um ativo corporativo do que como uma criptomoeda descentralizada.

Investir em BNB é, na prática, investir na Binance como empresa — o que pode ser lucrativo, mas está longe de ser alinhado com os princípios originais das criptos.

🎯 Conclusão: Valor de mercado não é sinônimo de liberdade

Essas três criptomoedas representam mais de 90% da liquidez do mercado cripto global. Elas são líderes por uma razão: entregam valor, segurança e inovação. Mas nenhuma delas é perfeita.

👉 O Bitcoin é robusto, mas limitado em funcionalidade.
👉 O Ethereum lidera em tecnologia, mas enfrenta desafios de governança.
👉 O BNB cresce, mas é o oposto da descentralização.

O investidor consciente precisa ir além do preço.

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